O que já estava ruim, ficou ainda pior.
Nas edições de hoje dos três principais jornais do país - Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S.Paulo - o que se lê é que a situação de Elias Fernandes Neto no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) ficou insustentável e o fogo que queima o potiguar começa a chamuscar seriamente seu padrinho, o deputado federal Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara.
A Folha pega leva, informando apenas, em reportagem de Márcio Falcão, Andreza Matais e Andréia Sabide, que o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) quer renovar os quadros do Dnocs e vem conversando com o PMDB sobre o assunto.
Já O Globo garante que o Palácio do Planalto já decidiu pela demissão de Elias e até avisou Henrique, que continua esperneando e lutando para manter o seu afilhado no Dnocs. "Vão tirar o Elias por quê?", reagiu o potiguar segundo os jornalistas Gerson Camarotti e Roberto Maltchick. "Eu não vou nem discutir isso... É um absurdo!..."
Mas coube ao Estadão a reportagem mais dura, a informação mais nova sobre a lama que começa a transbordar no Dnocs. Em matéria assinada por Fábio Fabrini e Marta Salomon, o jornal de São Paulo conta que "ma operação comandada pelo grupo do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), salvou uma obra superfaturada em R$ 33,2 milhões, que estaria sob a responsabilidade do governo do Rio Grande do Norte, e a pôs sob o controle de apadrinhados do deputado no Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs)." A tal obra é a Barragem de Oiticica, em Jucurutu, orçada em R$ 241,7 milhões.
Brasília Urgente.
Publicado no Blog Marcos Imper
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