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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Depois da fuga de 40 presos, governadora decide mudar gestores do sistema prisional




O secretário de Estado da Justiça e da Cidadania, SEJUC, Fábio Hollanda, comunicou no final da manhã de hoje a decisão da governadora Rosalba Ciarlini de mudar os gestores da coordenação de Administração Penitenciária, diretor e vice-diretor da Penitenciária de Alcaçuz.
“Além disso, será instaurada sindicância para apurar as responsabilidades pela fuga de 41 presos ocorrida na penitenciária de quinta para sexta-feira e imediata convocação dos agentes penitenciários que estão a disposição de outros órgãos estaduais”, disse o secretário em resposta às recentes fugas que ocorreram em Alcaçuz.
Dos 41 foragidos, três foram recapturados. Segundo Fábio Hollanda há suspeita de negligência e para a apuração das responsabilidades ficou decidido o afastamento do Coordenador de Administração Penitenciária, José Olímpio; do diretor de Alcaçuz, Marcos Lisboa; e do vice-diretor de Alcaçuz, Wellington Marques.
Severino Gomes Reis Neto, coronel PM e ex-comandante da PM, é o novo Coordenador de Administração Penitenciária; tenente-coronel PM, Zacarias Figueiredo de Mendonça Neto, ex-comandante do 4ª Batalhão da PM, será o novo diretor de Alcaçuz; e o major PM, Francisco de Assis Ferreira dos Santos, o novo vice-diretor de Alcaçuz. Os atos serão publicados na edição do Diário Oficial do Estado de amanhã. 
Por Anna Ruth

Um comentário:

  1. O múnicípio por meio de seu gestor e dos órgãos competentes não tem demonstrado uma preocupação real com a situação vivenciada. Alguém já tomou conhecimento de uma ação do COMAD - Conselho Municipal Anti-droga? Alguém conhece um programa municipal para enfrentamento da situação a qual está tomando conta de parte de nossa juventude e de nossos adolescente? Será que as autoridades estão relacionando a grande maioria das mortes e de tantos outros delitos ao uso e tráfico de drogas?

    Se exite o problema e ele cresce diarimante, então por que nossas autoridades "competentes" não tomam as devidas providências?

    Será que a violência é romântica aos olhos de nossos gestores que parecem assitir tudo de camarote?

    Nós legisladores, de um modo geral, estamos cumprindo com o nosso papel de provocar, discutir e mostrar caminhos para modificar este quadro?

    A própria sociedade, está agindo para frear a situação ou está apenas esperando por alguém que parece esperar por todo mundo?

    E a família, qual seria o papel da família diante dos problemas que desfilam diante de nossos olhos?

    A igreja, qual seria o papel das igrejas independentemente de religião? Ela poderia atuar mais em relação a crescência da violência?

    E a escola, está de um modo geral cumpindo com sua função social ou está intimidada, inibida diante do quadro que assusta, de fato?

    Como agente de saúde tenho conversado com jovens e com as próprias famílias sobre o riscos das drogas e a relação dela com a violência, talvêz possa fazer mais, intensificar mais.

    Como parlamentar presidi uma audiência sobre a situação da violência e das drogas, talvêz tenha sido uma ação isolada, mas a prória sociedade se omitiu da discussão.

    Como parlamentar propus um total de R$ 100.000.00 no Orçamento Geral do Município para o Programa de Combate às Drogas, talvêz seja pouco, mas o Prefeito Municipal havia assegurado apenas R$ 8.000,00.

    UMA CERTEZA:

    O problema é sério e só se ameniza se houver o empenho do conjunto da sociedade. Unir a classe política, as igrejas, as escolas, e o povo em geral, é o caminho que se apresenta neste momento de aflição social.

    Vamos gritar, pois, a situação é gritante e requer que possamos ecoar nosso grito aos quatro cantos do mundo implorando que as autoridades possam adotar ações e projetos que assegurem dias melhores.

    Por Lucicláudio Bezerra

    Agente Comunitário de Saúde e Vereador de Santa Cruz-RN

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