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domingo, 23 de outubro de 2011

A saúde do povo e o desprezo dos gestores públicos

É de chocar e escandalizar o tratamento dispensado pelos gestores públicos à saúde das pessoas. Hospitais sem qualquer estrutura mínima de atendimento, postos de saúde desabastecidos de medicamentos básicos e com um grande défict de funcionários. A saúde, bem maior da própria vida até porque é com a boa saúde que garantimos nossa vida, foi renegada ao último lugar na lista de prioridades dos governantes. Aliás, falar em saúde pública chega a ser fantasia, já que os gestores parecem ignorar por completo a necessidade da população pelo atendimento digno à saúde. A legislação brasileira, que na própria Constituição zela e assegura o direito das pessoas ao atendimento da saúde, é completamente ignorada.

A única lei que os governantes aplicam é a do seu próprio beneficio, realizam projetos apenas em prol deles mesmos e dos seus aliados próximos.

A justificativa para essa completa omissão em gerir as unidades de saúde com o mínimo de qualidade está no fato de que os governantes não precisam dos serviços públicos de saúde. Os gestores e seus familiares pagam e usufruem dos benefícios dos planos de saúde.
Com isso, enquanto o povo fica refém das unidades publicas de saúde, os gestores têm todos os serviços porque com o poder financeiro garantem o atendimento de qualidade à saúde.

Com as eleições municipais as pessoas terão mais uma vez a oportunidade de decidirem, escolherem os seus gestores e, consequentemente, definirem pela prioridade ou não ao serviços públicos.

A escolha errada implicará em mais quatro anos de sofrimento para toda população.

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