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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Chega de traição, é preciso ética na política!



A política brasileira é palco de uma grande contradição. Se por um lado é na política onde estão as pessoas que se propõem a serem gestores ou legisladores,  é também na política onde são cultuados sentimentos sórdidos e as manobras mais maquiavélicas.
            Toda população de Santa Cruz pode contemplar nos últimos dias a finalização de um grande esquema de traição operado pelo deputado estadual Tomba Farias. A vítima? O prefeito da cidade, Péricles Farias, seu primo.
            São públicas as ressalvas que eu faço a administração municipal, que ainda não emplacou os grandes serviços para população. No entanto, é preciso fazer uma reflexão sobre o plano elaborado e executado pelo hoje deputado.
            Há sete anos, quando planejava a perpetuação do seu projeto de poder, ele elegeu como vítima o próprio primo, o hoje prefeito Péricles Farias, que lhe era fiel.
            Na verdade, Tomba, naquela época, tinha duas opções: ou vitimar o filho de Iberê Ferreira, Joca Ferreira, ou Péricles Farias. Tomba escolheu o primo, já que ferir frontalmente Joca implicaria em um racha com Iberê, o que é inviável para o deputado devido a relação de “dependência” que há de Tomba para Iberê e de Iberê para Tomba.
            No seu projeto maquiavélico de querer se perpetuar no poder, o deputado indicou Péricles para prefeito. Mas, na verdade, era apenas a posição de “ocupar a cadeira”, já que os principais secretários da gestão continuaram sendo indicados por Tomba.
            Ou seja, o naufrágio da atual administração tem como grande responsável o deputado, já que foi ele o responsável pelas escolhas. Tudo fez parte de uma grande engrenagem do plano de traição do deputado.
            O capítulo mais recente que “coroou” todo projeto de Tomba foi lançar a candidatura da esposa dele, a mossoroense Fernanda Costa, a prefeita. O candidato natural seria, claro, o prefeito, que era então aliado dele, administrava
com os secretários deixados por Tomba e, mais do que isso, o próprio deputado manteve o seu poder dentro da Prefeitura.
            O deputado dá agora mais uma cartada para o seu projeto de tentar se perpetuar no poder. Em um perigosíssimo plano coloca a esposa para tentar conquistar a Prefeitura de Santa Cruz.
            Nesse maquiavélico projeto, o parlamentar só esquece de um detalhe, entre a fome de poder dele, os esquemas de traição e a Prefeitura de Santa Cruz há um grande juiz: o povo.

 Marcos Lima

Médico

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