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segunda-feira, 2 de julho de 2012

A COISA TÁ FEIA - Nailson Costa



O ser humano tem dessas coisas: acreditar em todo tipo de coisa. Eu mesmo, de quando em vez, me pego dizendo “Que coisa desagradável!” ao dar crédito a toda coisa que aparece. Mas faz parte da essência do bicho gente, a curiosa aproximação a uma coisa cuja anatomia espiritual nem conhecemos ainda. E esse tipo de coisa, transforma-nos numa coisa patética, romanticamente presente em quase todas as coisas da gente. Muitas vezes uma coisa insignificante quer ser muita coisa. Por exemplo, a coisa quer servir pra todo tipo de coisa, como na língua portuguesa, que o vocábulo coisa é um verdadeiro curinga, e nos socorre naqueles momentos que não se tem a palavra certa para nominar a coisa a que nos referimos, né? Mas esse tipo de coisa também é perigosa! Pode a coisa ser substantivo, adjetivo, advérbio, expressão conjuntiva e até verbo. A coisa é perigosa exatamente por isso, a facilidade com que muda de lado nos variados contextos, podendo nos levar a situações embaraçosas. Não me vou dar ao luxo de coisar. A coisa é muito complicada. A melhor coisa desse mundo de coisas é termos cuidado com as coisas. E como tem muita coisa aparecendo por aqui, vou-me já daqui e fazer a coisa certa, nunca acreditar em qualquer tipo de coisa, pois com esse temporal em plenas dunas de Jenipabu a COISA TÁ FEIA.

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