Os instrumentos do desenvolvimento de Santa Cruz

Muito se fala sobre qual projeto ou obra teria trazido um novo rumo para a cidade de Santa Cruz. Comentários não faltam sobre o que
realmente contribuiu para desenvolver a nossa cidade.
             E nesse debate, claro, não faltam pessoas querendo avocarem para si ações que teriam sido fundamentais para dar um rumo progressista a Santa
Cruz.
            É preciso cautela e prudência. Não podemos creditar as novas oportunidades que surgiram em solo santacruzense às últimas gestões
municipais. Os dois últimos prefeitos que por aqui passaram pouco, muito pouco fizeram em prol da população e das políticas públicas.
            As três principais obras que ofereceram a Santa Cruz um novo momento foram a adutora, implantada no Governo Garibaldi Filho; a instalação do núcleo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a chegada da unidade do Instituto Federal de Educação Tecnológica, o IFRN, essas últimas tendo fundamental participação da deputada federal Fátima Bezerra que se
engajou na causa e hoje é sim a “madrinha” do IFRN e UFRN (FACISA) de Santa Cruz.
            A capital do Trairi poderia estar vivendo um momento muito mais próspero e redentor se, aliadas a essas três importantes obras, tivéssemos
gestores municipais preocupados com as políticas públicas, com uma rede pública de saúde, ensino de qualidade e geração de emprego.
            Mas, infelizmente, o atual gestor e o seu antecessor, aliás, primos, esqueceram a população e a própria cidade. Eles renegaram a cidade a
anos de atraso na saúde, educação e geração de emprego.
            Aliás, como seria Santa Cruz com o abastecimento d’água garantido pela adutora, a instalação da UFRN (FACISA) trazendo educação de qualidade
para o ensino superior, além de fomentar a presença de técnicos e estudantes na cidade e o núcleo do IFRN garantindo projetos de educação continuada eainda gestões municipais que tivessem o ritmo desenvolvimentista desses
projetos? Com certeza, nossa cidade hoje viveria outra realidade.
            Se por um lado tivemos governos estadual e federal que investiram e acreditaram em Santa Cruz, por outro tivemos e temos prefeitos
que esqueceram o primordial: administrar para o povo.