Faltam projetos para desenvolverem o turismo religioso em Santa Cruz

                A cidade de Santa Cruz tem a maior estátua católica do mundo. A imagem de Santa Rita, com mais de 50 metros de altura, é o principal cartão postal do município e poderia ser até mesmo um atrativo de turismo do próprio Rio Grande do Norte.

                No entanto, os recursos empregados na construção da imagem ainda não foram revertidos em investimentos. Isso porque a gestão municipal não tem nenhuma atividade que desenvolva o turismo religioso.

                Para implementar o turismo religioso em Santa Cruz é preciso mais. A própria cidade não tem possui estrutura para a chegada dos turistas que vão  capital do Trairi conhecer a imagem de Santa Rita.

                A Prefeitura não fez nenhum roteiro turístico e divulgação para a cidade. Quem vai a Santa Cruz é apenas pela propaganda “boca a boca”. Já pensaram como o município poderia fomentar a economia se o turista que hoje chega e vai direto para o santuário e depois segue de volta para a sua origem fosse também ao comércio local? São necessárias ações efetivas para mostrar ao turista os atrativos de Santa Cruz que começam, claro, pela imagem de Santa Rita, mas vai além disso.

                Os visitantes ao Invés de permanecerem apenas uma ou duas horas em Santa Cruz, poderiam passar o dia, para isso bastava que a Prefeitura desenvolvesse atividades para fixar o turista na cidade.

                O museu que funciona na Fazenda Boa Hora é um exemplo de atrativo turístico desconhecido pelos visitantes pela própria irresponsabilidade da Prefeitura, que ignora e não divulga esse ponto de preservação da história de Santa Cruz e da região do Trairi.

                O artesanato da nossa cidade também é esquecido pelo gestor. Na Vila de Todos há inclusive quiosques que foram construídos para o artesão. No entanto, não funciona nenhuma exposição de produtos regionais e os pontos de vendas estão abandonados.

                A gestão pública peca até mesmo  na formação do guia de turismo. Aliás, não na formação, mas exatamente por não formar. Os guias que recebem os turistas que chegam a Santa Cruz são informais, não tiveram qualquer capacitação da Prefeitura.