O pleito eleitoral do próximo ano deverá trazer para disputa uma mossoroense. A engenheira Fernanda Costa, que por oito anos já foi primeira dama em Santa Cruz, ensaia entrar para a eleição.
Toda articulação está sendo feita pelo marido, o deputado estadual Tomba. Na verdade, Fernanda até que tenta resistir, mas a pressão do esposo é grande, o que a leva a confirmar, em rodas de amigos, que será candidata.
A decisão do deputado de colocar a esposa na disputa é o reflexo direto do rompimento Tomba-Péricles . O criador (Tomba) já não confia mais na criatura (Péricles) e ver na mossoroense a única alternativa para tentar garantir, caso ela seja eleita, a reeleição dele para deputado estadual em 2014.
O que o deputado parece ignorar é a rejeição da população pela esposa dele. Fernanda Costa nasceu em Mossoró, foi primeira-dama por oito anos e só. A passagem dela por Santa Cruz durante o tempo em que o marido foi prefeito se resumiu a participação em eventos sociais e alguns cargos comissionados, mas sem qualquer realização. Ações inexpressivas, sem nenhuma atenção com o povo santacruzense..
Questões de atuação social, como até poderia se imaginar de uma primeira-dama, ficaram apenas na imaginação.
Depois que o marido deixou a Prefeitura houve o rompimento total de Fernanda com Santa Cruz. Raras são as ocasiões em que ela aparece na cidade. E, ainda assim, quando ocorre, a passagem fica restrita a um pequeno grupo de pessoas, herdadas ainda do período de bajulação quando era primeira-dama.
Com esse currículo e ainda respondendo a um processo de improbidade administrativa por acúmulo ilegal de cargos em diversos órgãos da saúde, o desejo do marido da mossoroense de lançar a esposa para a disputa fatalmente naufragará.
Até porque, além de todo esse histórico, ainda há algo grave que atenta contra a mossoroense Fernanda: a população identifica que não há diferença entre ela e o rejeitado prefeito Péricles Rocha. Os dois integram o mesmo grupo, têm o mesmo DNA político (o do deputado Tomba) e mostram o mesmo perfil de apenas usarem a população como trampolim para atingirem seus projetos pessoais.
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