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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Enem: candidato escreveu trecho do hino do Flamengo no meio de sua redação sobre publicidade infantil



Mão segura camisa do Flamengo
São Paulo - O candidato ao Enem 2012 que ensinava em sua redação como preparar um "belo miojo" está fazendo escola. Depois da divulgação das notas do Enem 2014, alguns candidatos começam a aparecer nas redes sociais dizendo que escreveram partes desconexas com o tema proposto e, mesmo assim, conseguiram boas notas.
Segundo o jornal O Globo, Francisco Elias da Silva, de Ipanguaçu (RN), resolveu escrever um trecho do hino do Flamengo, seu time do coração, na prova de redação do Enem 2014 - cujo tema proposto era sobre publicidade infantil.
O aluno teria recebido nota 660 no texto, de acordo com a reprodução da tela do site do Enem publicada pelo estudante em seu blog.
Ele teria escrito: "A influência do que a criança aprende é tão grande que eu me lembro de um hino que eu ouvi passando na TV e canto ele até hoje, letra por letra. Diz assim: Uma vez Flamengo, sempre Flamengo, Flamengo sempre eu ei [sic] de ser, e meu maior prazer vêlo [sic] brilhar, seja na terra, seja no mar, vencer vencer vencer. Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer!".
No entanto, embora possa parecer inadequado à proposta, a citação do hino do Flamengo fazia parte da argumentação de Francisco. Segundo o edital do Enem 2014, receberia nota zero a redação que apresentasse parte do texto "deliberadamente desconectada com o tema proposto".
Mesmo assim, o caso dele é parecido com o de Francinaldo Guedes que escreveu a frase "hoje é meu níver" no meio de seu texto. Os dois candidatos afirmaram que não faziam o exame "pra valer" e, inspirados pela redação do miojo, quiseram testar o Enem.
É preciso esperar a divulgação da prova que foi entregue aos corretores - que será divulgada pelo MEC até o final de março - para saber se, de fato, os jovens realmente escreveram os trechos publicados.
Se for confirmado, tanto a nota de Francinaldo como a de Francisco poderiam ter sido anuladas. Mais de meio milhão de estudantes que prestaram o exame tiveram suas redações anuladas, segundo dados do Ministério da Educação. Destes, 3.262 tiraram zero por ter no texto uma parte desconectada do tema proposto.

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