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Ainda no O Jornal de Hoje, o jornal destaca que nem mesmo as ações
desenvolvidas pelo Governo do Estado executadas no Plano de
Enfrentamento para os Serviços de Urgência e Emergência durante os seis
meses de vigência do Estado de Calamidade da Saúde Pública Estadual, que
encerrou no último dia 4 de janeiro, foram suficientes para que a
Federação Nacional dos Médicos (Fenam) recuasse da decisão de denunciar o
Governo do Estado na Corte Interamericana de Justiça, na Costa Rica. O
presidente da Fenam e do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte
(Sinmed/RN), Geraldo Ferreira, confirmou que a denúncia será feita no
próximo dia 4 de fevereiro, quando a Corte retoma os trabalhos, após o
recesso. Na ocasião, também serão denunciados os governos dos estados do
Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo e Pará.
O
presidente da Fenam, Geraldo Ferreira explica que a denúncia à Corte
Interamericana de Justiça, da qual faz parte a Corte Interamericana dos
Direitos Humanos, só pode ser feita após esgotarem todas as instâncias
judiciais nacionais. Geraldo reconhece que o Ministério Público e a
Justiça brasileira têm atuado no combate ao descaso dos governos em
relação à saúde pública, mas que, por exemplo, no Rio Grande do Norte,
há ações que tramitam há mais de dez anos, em relação ao Hospital
Monsenhor Walfredo Gurgel, e seguem sem solução.
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