A Tribuna do Norte destaca que o juiz aposentado Lavoisier Nunes de Castro, pai da ex-assessora do desembargador Rafael Godeiro, Ana Lígia Cunha de Castro, rebateu a denúncia do Ministério Público contra a filha, suspeita de participar de esquema para venda de sentença. O juiz aposentado explicou que o depósito feito na conta de Ana Lígia por Sônia Abrantes em 2008 não foi referente a uma venda de sentença, e sim pagamento de honorários advocatícios.Amigo de Rafael Godeiro, Lavoisier Nunes de Castro confirmou que a filha, servidora de carreira do TRT, tornou-se assessora do desembargador devido à amizade que eles tinham. Porém, nega que ela tenha praticado crime ou negociado sentença com qualquer pessoa. Sobre o caso em que o MP denunciou Ana Lígia, o juiz aposentado afirma que Sônia Abrantes sequer citou os nomes do desembargador ou da assessora que seria beneficiada.
De acordo com Lavoisier Nunes, as interceptações telefônicas realizadas foram devido a uma investigação acerca de um ex-namorado de Sônia Abrantes, supostamente envolvido com exploração máquinas caça-níqueis e lavagem de dinheiro. Em diálogo entre Sônia e o namorado, de acordo com o juiz aposentado, ela falou sobre a necessidade de R$ 15 mil, mas não disse quem seria beneficiado pelo dinheiro. “Eles disseram somente assessora de desembargador, sem citar nome. Também mencionaram o nome ‘desembargador’ sem identificar a pessoa”, disse.
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