O plano ia bem até o fim do mês passado, quando uma ex-funcionária do asilo disse a um jornal local que as “visitadoras”, na verdade, são prostitutas contratadas para fazer sexo com os internos.
A história, que lembra o livro “Pantaleão e as Visitadoras”, de Mario Vargas Llosa, dividiu a pequena cidade de Eastbourne, virou tema de CPI na Câmara local e deu início a um debate na imprensa: a terapia sexual é eficaz para deficientes ou uma prática moralmente condenável?
Para a direção da Chaseley Trust, a clínica que gerou a polêmica, a resposta certa é a primeira. Em nota, disse que o acesso ao sexo é um direito dos seus pacientes.
“Estamos conscientes dos direitos das pessoas com deficiência. Se um indivíduo expressa o desejo de ter um relacionamento físico e nós podemos ajudá-lo de forma legal e segura, vamos fazê-lo”, disse a diretora Sue Wyatt.
A administração da cidade afirmou que a prática “não é bem-vinda” e que os idosos internados na casa de repouso são “vulneráveis” e sujeitos a “exploração e abusos”.
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